Curiosidades



Nem todas as atividades do corpo ou animais necessitam de um cérebro: esponjas, por exemplo, são desprovidas de sistema nervoso central e mesmo assim capazes de coordenar as contrações corporais para a locomoção.
Em vertebrados, a coluna é composta de uma rede neural capaz de gerar respostas reflexas. É a integração de informações em uma sede – o cérebro –, captadas por um sistema sensorial complexo, que permite ao homem e a alguns animais ter comportamentos sofisticados.
Em 2004, cientistas norte-americanos anunciaram a identificação de um gene que pode ter tido um papel fundamental no desenvolvimento da capacidade de raciocínio em humanos. Ele seria responsável pela expansão do córtex cerebral. A descoberta explicaria o salto evolutivo no cérebro do homem em relação aos demais primatas.
Entretanto, para muitos pesquisadores, o aumento do tamanho do cérebro nos hominídeos – a modificação evolutiva mais rápida já observada – pode ser efeito de uma combinação de pressões seletivas que contribuíram para a mudança de comportamento em uma zona adaptativa inteiramente nova: a desertificação da África. Isso induziu o estabelecimento de uma alimentação mais nutritiva, novas abordagens de caça, com a utilização de armas e ferramentas, articulação da palavra para a organização de grupos e estrutura familiar, entre outros fatores.

  • Curiosidades sobre as cefaléias:

As cefaléias são uma das principais razões para procura médica em todo o mundo, sendo responsáveis por 20% das consultas neurológicas ambulatoriais. Os dias perdidos de trabalho e escola causados por cefaléias são um problema enorme para as economias nacionais. O seu tratamento, ao contrário do que se imagina, é bastante difícil. Quando um paciente não melhora adequadamente após um tratamento, é importante identificar as razões para o insucesso. Nos pacientes refratários ao tratamento, nós devemos analisar os seguintes fatores antes de iniciar uma nova tentativa:
O diagnóstico está incompleto ou incorreto

Uma segunda cefaléia diferente da tratada está presente concomitantemente.
O diagnóstico da cefaléia tratada está errado.
Fatores exacerbantes ou desencadeantes não foram considerados

Abuso de analgésicos comuns
Abuso de cafeína
Ingestão de certos alimentos
Estilo de vida

Fatores psicossociais

Os medicamentos não foram adequados

Droga inefetiva
Dose inicial excessiva
Dose final inadequada
Duração inadequada do tratamento
Mal-absorção do medicamento
Falta de aderência ao tratamento
Tratamento não-medicamentoso inadequado

Fisioterapia
Terapia cognitiva e comportamental
Outros fatores

Expectativa exagerada quanto ao sucesso do tratamento
Doenças concomitantes
Nós reconhecemos que alguns pacientes irão permanecer refratários ao tratamento mesmo após todas estas medidas serem adotadas, entretanto, certamente serão minoria. Vamos analisar cada fator individualmente.

O diagnóstico está incorreto ou incompleto

Essa talvez seja a razão mais comum para o insucesso terapêutico das cefaléias. Isso pode ocorrer de três maneiras: uma cefaléia secundária (que tem uma causa estrutural) está presente e não foi diagnosticada, uma cefaléia primária foi incorretamente diagnosticada ou dois tipos de cefaléia estão presentes no mesmo paciente e somente uma está sendo tratada.
Os pacientes com cefaléia crônica “intratável” freqüentemente acham que seus médicos deixaram de diagnosticar alguma doença grave. O uso errado de medicamentos, causando cefaléia crônica de rebote é provavelmente a causa mais freqüente de intratabilidade. Nós discutiremos isto no item fatores exacerbantes. As causas mais freqüentes de cefaléias secundárias são a arterite temporal, disseção da artéria carótida, hipertensão intracraniana idiopática, hipotensão intracraniana, tumores do sistema nervoso central, sinusite esfenoidal crônica, carcinoma de nasofaringe, doenças metabólicas e infecção crônica. Detecção destas doenças merece uma abordagem minuciosa dos sintomas e sinais obtidos no exame clínico, além de um alto grau de suspeita.
O perfil temporal da cefaléia, assim como sua natureza e circunstâncias de início são cruciais para o diagnóstico. Uma cefaléia de início rápido pode sugerir uma hemorragia subaracnóide (ruptura de aneurisma), apoplexia pituitária (sangramento da hipófise), ou outras catástrofes intracranianas. Cefaléias de início agudo também podem representar enxaqueca. Sinusite esfenoidal também pode causar cefaléia sub-aguda intratável e pode ficar sem diagnóstico, a menos que estudos radiológicos especiais (tomografia computadorizada) para visualizar o seio esfenóide sejam realizados.
A idade de início da cefaléia também é importante, desde que as cefaléias que iniciam após os 55 anos têm maior chance de serem secundárias, causadas por tumores ou arterite temporal. Esta última é freqüentemente não diagnosticada, sendo importante causa de cegueira em idosos.
Cefaléias que ocorrem no período peri-parto podem ser causadas por trombose venosa cerebral. Febre sugere uma etiologia infecciosa. Cefaléia ortostática (piora quando o paciente está em pé e melhora com a posição deitada) sugere hipotensão intracraniana, causada por fístula liquórica ou punção lombar prévia. Cefaléias exacerbadas por tosse, espirros ou evacuação sugerem doenças da junção occipito-cervical ou hipertensão intracraniana. Entretanto, enxaqueca é a causa mais freqüente de cefaléia que piora com exercício. Cefaléias induzidas por exercício físico podem representar uma forma benigna conhecida como cefaléias exercional benigna ou podem representar uma rara variante de angina (obstrução das artérias coronárias). Cefaléias que são piores pela manhã podem ser secundárias à hipertensão intracraniana. Algumas vezes, cefaléias que são piores logo ao despertar, sugerem apnéia obstrutiva do sono, principalmente se roncos noturnos e sonolência diurna estiverem presentes. Rash de pele ou artralgias podem sugerir síndrome dos anticorpos antifosfolípides. Fatores de risco para infecção por HIV devem ser pesquisados, pois tanto o vírus HIV como infecções oportunistas (toxoplasmose, meningite criptocócica, etc) podem causar cefaléia. História prévia de trauma de crânio, mesmo que remota, pode causar cefaléia (cefaléia pós-traumática) por mecanismos ainda não perfeitamente entendidos, mais provavelmente relacionados com transtornos do humor (depressão, ansiedade). História de epilepsia e cefaléia concomitantemente, excluindo as cefaléias pós-ictais (após as crises), sugere a presença de malformações vasculares intracranianas.
Procedimentos dentários devem ser revisados. Tratamentos de canal, extrações dentárias, distúrbios da mordida e disfunções da articulação temporomandibular podem estar associados com cefaléia. Glaucoma de ângulo estreito sempre deve ser considerado se a dor é aguda e periocular. Drenagem nasal de secreção purulenta e obstrução nasal sugerem sinusopatia aguda.
Muitos pacientes com cefaléias intratáveis têm diversos exames de imagem realizados e nenhuma causa para a cefaléia é detectada. Algumas áreas freqüentemente envolvidas com cefaléia e não rotineiramente vistas nos estudos de imagem são a junção occipito-cervical, a sela túrcica, o seio esfenóide e a nasofaringe. A tomografia de crânio pode não fornecer uma boa imagem do seio esfenóide. Quando houver suspeita de sinusite esfenoidal, o radiologista deve ser informado para que incidências especiais para o seio esfenóide possam ser realizadas.
Pacientes com cefaléia unilateral e hemiparesia contralateral devem ser avaliados para a presença de disseccão da artéria carótida. Cefaléia de início súbito pode ser a única manifestação de dissecção, principalmente se for acompanhada de síndrome de Horner (ptose e miose unilateral) ou zumbido doloroso. Se uma vasculite do SNC for suspeitada, uma arteriografia cerebral pode ser necessária.
Uma punção lombar pode ser necessária para detectar alterações inflamatórias ou infecciosas que podem indicar meningite asséptica ou infecciosa, assim como hipertensão intracraniana idiopática (sempre medir a pressão de abertura do liquor). Uma tomografia sempre deve ser realizada antes da punção lombar para evitar complicações tais como herniações transtentorias e de amígdalas cerebelares. Cisternografia ou mielografia por tomografia computadorizada é o exame de escolha quando uma fístula líquórica é suspeitada (hipotensão intracraniana). Nestes casos, a puncão lombar deve ser evitada, pois pode piorar os sintomas.
Diagnóstico errado da cefaléia também é uma causa importante de falha terapêutica. As cefaléias que freqüentemente são esquecidas e diagnosticadas erroneamente como enxaqueca ou cefaléia tensional são: hemicrânia continua, hemicrânia paroxística crônica e cefaléia hípnica.
A hemicrânia contínua caracteriza-se por dor inilateral crônica. É freqüentemente confundida com enxaqueca transformada. Ambas apresentam dor unilateral crônica com exacerbações episódicas. Na hemicrânia continua, as exacerbações dolorosas são acompanhadas por disfunção autonômica como lacrimejamento, congestão ocular e ptose palpebral. Na enxaqueca transformada, as exacerbações são mais tipicamente acompanhadas por náuseas, fotofobia e fonofobia. Além disso, pacientes com hemicrânia continua não têm história pregressa de enxaqueca episódica. Na enxaqueca transformada, os ataques de cefaléia aumentam progressivamente até serem contínuos. Quando houver dúvida entre os dois diagnósticos, é aconselhável tratar o paciente com indometacina, que apresenta excelentes resultados na hemicrânia contínua.
A hemicrânia paroxística crônica é ocasionalmente confundia com cefaléia em salvas. Ambas as doenças são caracterizadas por ataques de dor unilateral, de forte intensidade e de curta duração. Ambas apresentam sintomas autonômicos oculares unilateralmente. Ambas podem ser episódicas ou crônicas. Ao contrário da cefaléia em salvas, que predomina em homens, a hemicrânia paroxística crônica afeta mais as mulheres, tem duração mais curta e apresenta mais crises diárias. A hemicrânia paroxística também tem grande melhora com indometacina, o que não ocorre com a cefaléia em salvas. A resposta à indometacina pode demorar uma ou duas semanas para ocorrer.
A cefaléia hípnica é uma condição quase exclusivamente de idosos, geralmente ocorrendo em pessoas com mais de 60 anos. Assim como a cefaléia em salvas, ela caracteriza-se por crises de curta duração (menos de 30 minutos), de dor de cabeça noturna, que desperta o paciente do sono em um horário constante, quase todas as noites. Acontece mais freqüentemente durante o sono REM (movimentos rápidos dos olhos). Ao contrário da cefaléia em salvas, a cefaléia hípnica é geralmente bilateral, porém pode ser unilateral e menos intensa que a cefaléia em salvas. Além disso, não apresenta os sintomas autonômicos característicos da cefaléia em salvas. Esta cefaléia responde prontamente a doses baixas de carbonato de lítio antes de deitar. Quando esta droga não funciona, melatonina, cafeína ou verapamil podem ser efetivos.
O tratamento da cefaléia também pode falhar quando dois ou mais diferentes tipos de cefaléia ocorrem no mesmo paciente concomitantemente e uma delas não é identificada e tratada. Um exemplo é a associação bem reconhecida entre neuralgia do trigêmio e cefaléia em salvas (cluster-tic syndrome). Outro exemplo é a associação entre enxaqueca e cefaléia idiopática em facadas. Os pacientes geralmente não conseguem definir que são dois tipos diferentes de dor. Para eles, elas representam a mesma doença. Além disso, em pacientes com cefaléias primárias (enxaqueca, cefaléia tensional, cefaléia em salvas) pode ser difícil identificar um evento infeccioso ou metabólico causando dor de cabeça, assim como eventos catastróficos agudos como ruptura de aneurisma ou meningite bacteriana podem ser confundidos com mais uma crise forte de enxaqueca.

Importantes fatores exacerbantes ou desencadeantes

Abuso de medicamentos analgésicos é de longe a principal causa de cefaléia crônica intratável. Alem disso, abuso de cafeína, certos alimentos, alterações hormonais, fatores psicossociais e uso de medicamentos que podem induzir cefaléia (nitratos para angina do peito) podem dificultar o tratamento e contribuir para o insucesso.
Os medicamentos analgésicos que podem piorar a cefaléia se usados cronicamente podem ser os mais comuns vendidos nas farmácias sem receita médica como a aspirina, a dipirona e o paracetamol, assim como os mais específicos como os ergotamínicos e triptanos. Não podemos deixar de falar sobre o uso abusivo de narcóticos, que não deveriam ser prescritos para cefaléia, pois além do risco de piorarem a dor, tem potencial para dependência. O abuso de cafeína, em medicamentos e na dieta (café, refrigerantes, chocolate) é um importante fator desencadeante de cefaléia crônica em pacientes predispostos.
Fatores hormonais podem desencadear cefaléia crônica e contribuem para a intratabilidade. A queda dos níveis de estrogênio contribui para a maior freqüência de crises de enxaqueca durante a menstruação. A flutuação dos níveis de estrogênio no período que antecede a menopausa, também provoca piora das crises de enxaqueca. O uso de anticoncepcionais freqüentemente piora as crises de enxaqueca e pode ser motivo de cronificação. Não podemos negligenciar o fato de uma mulher com enxaqueca, fumante e usuária de anticoncepcionais ter sua chance de um acidente vascular cerebral multiplicado várias vezes.
Hábitos dietéticos e estilo de vida podem ter papel importante na freqüência da cefaléia. Eventos estressantes como morte de familiares, separação ou problemas com os filhos são fatores importantes de piora da cefaléia. O uso de álcool, especialmente vinho tinto, pode desencadear crises de cefaléia.
Uma história de múltiplos parceiros sexuais deveria prontamente indicar uma causa infecciosa para a dor, incluindo a síndrome da imunodeficiência adquirida (aids).
Apnéia do sono é uma causa freqüente de cefaléia matinal na meia idade, particularmente em pacientes que roncam a noite, são obesos e têm hipersonolência diurna.
Depressão e ansiedade são causas comuns de cefaléia crônica e devem ser suspeitadas em todos os pacientes com refratariedade ao tratamento.
Muitos alimentos podem provocar crises de enxaqueca em pacientes predispostos, incluindo aspartame (adoçantes), chocolate, queijo, shoyo, embutidos, etc.
Alguns medicamentos podem desencadear crises de cefaléia, incluindo amantadina, bloqueadores dos canais de cálcio, cafeína, corticosteróides, ciclofosfamida, dipiridamol, estrogênios, hidralazina, indometacina, levodopa, inibidores da MAO, anti-inflamatórios, nitratos, fenotiazina, ranitidina, tamoxifeno, anfetaminas, aminofilina, tetraciclina, bactrim.

Os medicamentos utilizados podem estar inadequados

A farmacoterapia pode estar inadequada se o diagnóstico estiver errado, se a dose inicial for excessiva, se a dose final é inadequada, se a duração do tratamento é muito curta, se a absorção do medicamento não for adequada e se o paciente não adere ao tratamento corretamente.
Quando um paciente refere insucesso do tratamento de sua cefaléia, vários fatores têm que ser levados em conta para a correta avaliação do problema. Não houve resposta ou ela foi incompleta? A melhora demorou muito para ocorrer ou não ocorreu? A dor melhorou inicialmente e depois recorreu? O tratamento causou muitos efeitos colaterais?
A estratégia mais eficiente é tratar uma crise de cefaléia o mais rápido possível após o inicio da crise. Tanto os analgésicos comuns, como a ergotamina como os triptanos funcionam melhor quando dados precocemente, e de preferência com metoclopramida, bromoprida ou domperidona, pois o esvaziamento gástrico está retardado na enxaqueca e a absorção destes medicamentos pode ser incompleta. Destas drogas, os triptanos têm a melhor resposta para as crises de enxaqueca. Para os pacientes que não respondem aos medicamentos orais associados a um pró-cinético podem ser candidatos às apresentações nasais, sublinguais e subcutâneas dos triptanos. Pacientes que não respondem a um triptano podem responder muito bem a outro triptano. Portanto várias opções devem ser tentadas até se dizer que a droga é ineficaz. O triptano que age mais rapidamente é o rizatriptano (Maxalt) e aquele associado com menor índice de recorrência é o naratriptano (Naramig). Usar um antiinflamatório associado ao triptano pode ser uma boa estratégia nos pacientes que não respondem completamente aos triptanos isoladamente.
Quando a cefaléia é muito freqüente, tratamento preventivo está indicado. Falhas no tratamento profilático freqüentemente estão associadas à erro na dose dos medicamentos ou duração do tratamento. Pelo menos várias semanas são necessárias para avaliar o sucesso ou a falência de um tratamento preventivo. Propranolol de ação curta tomado apenas uma vez ao dia não é efetivo. A dose efetiva deve ser tomada antes de considerar o tratamento ineficaz. Além disso, nenhum tratamento profilático é efetivo se o paciente estiver abusando de analgésicos.
Embora a monoterapia seja recomendada para o tratamento profilático, em algumas situações pode ser necessário ou adequado acrescentar uma ou mais medicações ao esquema terapêutico. Em pacientes deprimidos ou ansiosos com enxaqueca, o uso de antidepressivos tricíclicos é a primeira opção, mas a associação com divalproato de sódio pode ser benéfica. Deve-se tomar o cuidado de causar sobrepeso, pois estas duas medicações aumentam o peso. Bloqueadores dos canais de cálcio são particularmente úteis no controle de crises de cefaléia em salvas intratáveis.
Pacientes não aderentes ao tratamento das crises ou ao profilático são comuns. Como os ataques de enxaqueca são episódicos, a motivação para tomar medicamentos diariamente pode ser baixa entre os ataques. Deve-se explicar ao paciente a importância do tratamento continuo para o sucesso no controle das crises. Ressaltar que os efeitos colaterais diminuem com o tempo também melhora a aderência.

O tratamento não farmacológico pode ser inadequado e outros fatores

Pacientes tensos algumas vezes necessitam tratamento fisioterápico (biofeedback) e terapia cognitiva e comportamental com um psicólogo.
O tratamento pode falhar se o paciente tem falsas expectativas em relação ao tratamento. Por exemplo, pacientes com cefaléia crônica diária podem achar que duas crises por mês signifiquem falha terapêutica, apesar de ser um ótimo resultado do ponto de vista médico.
A enxaqueca apresenta várias comorbidades (doenças que ocorrem associadamente em pacientes com enxaqueca numa freqüência bem maior que ao acaso). Depressão, ansiedade, doenças cerebrovasculares e epilepsia são todas comórbidas à enxaqueca. O tratamento da enxaqueca em pacientes deprimidos é bem mais complicado. O objetivo é tratar ambas as doenças com uma única droga. Os antidepressivos tricíclicos são as drogas de escolha nestes casos.

http://eletroneuro.blogspot.com.br/2010/08/curiosidades-sobre-as-cefaleias.html
  • Neurologistas explicam prós e contras da leitura dinâmica

     

    “Fiz curso de leitura dinâmica e li ‘Guerra e Paz’ em 20 minutos. É sobre a Rússia.”
    Descontando certo exagero da frase acima, atribuída ao cineasta Woody Allen, os professores de leitura dinâmica afirmam que, com treinamento, é possível ler de cinco a oito vezes mais rápido, sem prejuízo à compreensão e até com melhor assimilação do conteúdo.
    Um leitor comum lê, em média, 150 palavras por minuto e compreende 60%. O leitor dinâmico de nível avançado consegue ler, em média, 800 palavras por minuto, assimilando 90% do texto, afirmam os adeptos da técnica.
    O webdesigner Janilson Mendes, 26, procurou um curso há quatro anos para melhorar o rendimento na faculdade de engenharia elétrica.
    Hoje, com a velocidade de 800 a 900 palavras por minuto, Janilson tomou gosto pela coisa: costuma ler uma obra diferente por semana. Antes, demorava quase um mês para terminar um livro.
    O bacharel em filosofia Alcides Schotten, professor de leitura dinâmica há 26 anos, diz que o aumento da velocidade é consequência de uma mudança na forma de ler.
    Na escola, aprendemos a ler pronunciando as palavras mentalmente, sílaba por sílaba. Mas a mente consegue captar o significado de uma palavra muito mais rápido do que o tempo necessário para pronunciá-la.
    A principal técnica de leitura dinâmica ensina o leitor a parar de pronunciar enquanto lê. Assim, a palavra passa a ser reconhecida por sua forma, como se fosse um desenho, e seu conteúdo é assimilado diretamente.
    “A mudança da leitura silábica para a dinâmica é não prestar atenção nas sílabas nem nas palavras isoladamente, mas enxergar as palavras na frase”, diz Schotten.
    Outra técnica é o aumento do foco do campo visual: enxergar mais de uma palavra ao mesmo tempo, para assimilar o conteúdo de blocos de palavras.
    Uma terceira técnica é reduzir a quantidade de pontos de fixação, ou paradas, em cada linha de texto. Durante a leitura, os olhos fazem várias paradas, tão rápidas que é quase impossível perceber. Quanto mais elas ocorrem, mais tempo se leva para terminar o texto.

    ACIMA DA MÉDIA:

    Schotten diz que a velocidade varia conforme o grau de afinidade do leitor com o tema, mas sempre será muito acima da média de 150 palavras por minuto.
    E a compreensão, como pode aumentar com uma leitura mais rápida?
    “Quando se lê devagar, como a mente é muito ágil, ela se dispersa. Quando se começa a ler dinamicamente, o leitor recebe muito mais informações em um espaço menor de tempo, a mente está ocupada, tem menos tempo para se distrair”, diz Schotten.

    ATÉ CERTO PONTO:

    Neurocientistas concordam que é possível ler mais rápido e compreender, até certo ponto, o conteúdo do texto, mas discordam sobre o aumento da capacidade de compreensão.
    A neurologista do Hospital das Clínicas de São Paulo Valéria Santoro Bahia diz que o método pode ser útil em alguns casos, mas alerta para o fato de que o leitor tem apenas uma visão geral do assunto e provavelmente não vai conseguir memorizar tão bem. Para ela, aplicar a técnica como método de estudo é um erro.
    “O conhecimento fica falho. Para quem está estudando ou aprimorando a profissão, é um método que não deveria ser usado.”
    Para a neurocientista Aniela França, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a vocalização mental que a técnica tenta eliminar é o que ajuda a aumentar a concentração e a entender melhor o conteúdo. “A voz mental é usada até para organizar as ideias no pensamento.”



     http://curiosidadesnainternet.com.br/2012/01/11/neurologistas-explicam-pros-e-contras-da-leitura-dinamica/  

     

    Mitos e Verdades Sobre o Nosso Cérebro


       

    • O cérebro humano é a estrutura mais complexa que se tem conhecimento.  A ação dos seus 100 bilhões de neurônios ainda é fruto de muita investigação e descobertas por parte da ciência.
      “A avidez pelo entendimento de toda sua engrenagem faz surgir diversos conceitos a seu respeito que não necessariamente representam a realidade, surgindo alguns mitos populares”, afirma Leandro Teles, médico neurologista.
      O especialista elucida alguns conceitos presentes no senso comum e diz o que é mito e o que é verdade quando se fala em cérebro humano.

      1. Quanto maior o cérebro maior a inteligência.

      Mito. O tamanho do cérebro e da cabeça não tem relação direta com a inteligência. A inteligência é fruto da qualidade da conexão entre determinados neurônios e da eficiência de complexas redes neurais. Comparando, por exemplo, o cérebro humano com o de outras espécies fica claro que o tamanho não garante evolução cognitiva. Baleias e elefantes, por exemplo, têm um cérebro muito maior que o cérebro humano e são cognitivamente inferiores. Animais maiores têm crânios maiores e cérebros maiores, um marcador melhor para predizer a inteligência é a relação entre o peso total do animal e o peso do cérebro. Nesse quesito a espécie humana é a que tem o maior cérebro em relação ao corpo.

      2. O cérebro do homem é diferente do cérebro da mulher.

      Verdade. Por questões anatômicas, hormonais e culturais. O cérebro feminino é um pouco menor e mais leve. No entanto, é superior em atividades criativas, intuição, sensibilidade, linguagem e senso de preservação. Já o cérebro masculino é mais lógico, melhor em percepção visuo-espacial e mais focado. O cérebro masculino desenvolveu melhor habilidades motoras e soluções pragmáticas. Já o feminino desenvolveu melhor o cérebro social, mais hábil para as complexidades dos relacionamentos interpessoais.

      3. O cérebro regula a razão e o coração regula a emoção.

      Mito. A razão e a emoção são habilidades puramente cerebrais. A razão é uma modalidade do córtex cerebral, uma camada mais superficial e mais nova na evolução. A emoção aflora de estruturas mais antigas e profundas do cérebro. O coração é uma bomba muscular altamente especializada em bombear o sangue para nutrir os órgãos com oxigênio e nutrientes.

      4. O cérebro não dói.

      Verdade. O cérebro não dói mesmo! Ele é capaz de perceber e localizar desconfortos causados por lesões em praticamente qualquer região do corpo, mas não é capaz de sinalizar insultos ocorridos nele diretamente. Quando sentimos dor de cabeça o que dói são os músculos, os vasos sanguíneos, as meninges (que são camadas que revestem o cérebro), etc… Por esse motivo, em alguns procedimentos cirúrgicos no cérebro o paciente pode até ficar acordado durante a cirurgia ajudando o neurocirurgião no mapeamento das funções cerebrais a serem preservadas na cirurgia.

      5. Usamos apenas 10 % da capacidade cerebral.

      Mito. Esse número cabalístico é frequentemente citado sem nenhum embasamento científico. O tanto do cérebro que se ativa depende diretamente da atividade que estamos realizando. Durante um dia certamente utilizamos praticamente todas as áreas cerebrais. Para tarefas complexas certamente o envolvimento cerebral é muito intenso e a reserva funcional não superior a 20 ou 30 %.

      6. Exercitar o cérebro nos torna mais inteligente.

      Verdade. A atividade intelectual fortalece e agiliza as redes cognitivas. Quem é intelectualmente mais ativo está mais protegido contra doenças degenerativas como a doença de Alzheimer, por exemplo. Por isso a dica é sempre vivenciar experiências novas e fazer coisas rotineiras de formas diferentes. Saindo da zona de conforto o cérebro estará sempre obrigado a se exercitar e a manter e até melhorar o desempenho intelectual.

      7. O lado direito e esquerdo do cérebro são diferentes.

      Verdade. O Hemisfério Esquerdo é o dominante para linguagem (leitura, escrita e fala), é predominante em raciocínio sequencial e lógico. Já o Hemisfério Direito é mais criativo, intuitivo, relacionado a capacidades visuais. Por exemplo, quando pensamos em alguém o lado esquerdo nos mostra o nome, o direito nos mostra a face; no caso de uma música, o esquerdo interpreta a letra, o direito a melodia. Mesmo com essas predominâncias os hemisférios trocam constantemente informações e atuam sinergicamente (cooperativamente) na esmagadora maioria das vezes.


      http://www.leandroteles.com.br/artigos/curiosidades/mitos-e-verdades-sobre-o-nosso-cerebro/

      • O mistério dos Hits: Por que algumas músicas “grudam no cérebro”

       

      A relação entre o cérebro Humano e a música é extremamente intensa e complexa. O ser humano é um dos poucos seres capazes de converter melodia em emoções pessoais e ritmo em movimento. Nosso cérebro é preparado e ávido por experiências musicais. É muito difícil encontrar alguém que absolutamente não goste de nenhum estilo musical.
      Neste contexto, de tempos em tempos, surge um grupo específico de músicas que conquistam uma parcela extremamente ampla da população, são os conhecidos Hits (ou músicas de massa, que transcendem os limites do gosto musical, são cantadas por todas as classes sociais, idades e pessoas de várias nacionalidades). Seu mérito geralmente não está em uma letra brilhante, ou em uma harmonia complexa, nem mesmo no refinamento de sua execução pelos músicos e intérpretes. Seu destaque é uma somatória de características que facilitam seu armazenamento e sua evocação pelo cérebro humano.
      A música popular é geralmente composta por letra e melodia. No caso do Hit o foco é a melodia. A letra é geralmente bastante simples, com linguagem contemporânea, repetitiva, comporta neologismos, gírias e conteúdo geralmente otimista (por vezes malicioso). A letra fica em segundo plano.
      O ritmo de um Hit é geralmente alegre e tem um poder peculiar de provocar nas pessoas vontade de dançar. A harmonia é simples, repetitiva e de fácil execução.

       

      Como um Hit envolve nosso Cérebro:


      A música entra no cérebro humano pela via auditiva, os impulsos mecânicos são transformados em impulsos elétricos pelo aparelho auditivo. O cérebro recebe os impulsos elétricos em uma região conhecida como Córtex auditivo (fica um pouco acima e um pouco atrás da orelha).
      Da região auditiva a música se espalha rapidamente por diversas regiões cerebrais. A música é conduzida a área da linguagem, aonde a mensagem é decodificada. O Hemisfério Esquerdo fica responsável principalmente pela decodificação literal da letra, o direito decodifica a melodia e a subjetividade da letra em questão. Surgem informações visuais após essa decodificação (vê-se o enredo da música, o rosto do artista, a coreografia, instrumentos, etc). O processo segue e emoções afloram em segundos… prazer, tristeza, saudades, enfim… isso dependerá da música e da vivência do ouvinte. Com o envolvimento emocional é ativado o sistema de recompensa cerebral, ocorre liberação de dopamina e ocorre sensação de prazer (esse sistema também é ativado durante atividade sexual, consumo de chocolate e uso de drogas, por exemplo).
      Após esse contato inicial a música poderá ser memorizada a depender da relevância que o indivíduo deu a ela. Nesse ponto a música de massa (o Hit) leva a vantagem de sua simplicidade e do bombardeiro de exposição. O hit toca muitas vezes no rádio, expondo mesmo os menos adeptos ao estilo. Toca no trabalho, na rua, nos estabelecimentos comerciais… todos são apresentados direta ou indiretamente à melodia.
      O cérebro memoriza e executa facilmente um Hit !! O limiar de evocação é bem mais baixo que uma música comum… por vezes surge na cabeça fora de um contexto apropriado e fora do controle voluntário da pessoa. Quando a gente percebe já estamos cantarolando a música… mesmo sem a nossa aprovação consciente.
      Mais do que a evocação fácil surge uma espécie de ciclo vicioso mental. A execução de parte da música (geralmente o refrão) assume uma forma reverberante e fica rodando como uma vitrola quebrada dentro da nossa cabeça. Ao final do trecho marcante fica uma “vontade” de repetí-lo “só mais uma vez….”, e outra vez… e de novo. Isso atrapalha a concentração, gera situações embaraçosas sociais (principalmente quando damos vazão a vontade de se mover ao som do Hit, cantá-lo ou mesmo assovia-lo em contextos inapropriados). Diz-se que a música “grudou” no cérebro.
      Todo mundo tem certa susceptibilidade a esse fenômeno. Alguns mais do que outros. Por exemplo = mulheres, músicos e pessoas mais ansiosas tendem a ser alvos mais fáceis para o Hit.
      O cenário do sucesso está agora traçado. A música toca milhares de vezes no rádio e o nosso cérebro faz o favor de reproduzi-la mentalmente milhares e milhares de vezes… como uma rádio interna  implantada que toca sempre a mesma música.
      A superexposição acaba por ajudar na extinção do Hit. As pessoas enjoam, acabam se irritando com a exposição externa e interna fora de contexto e com o tempo (geralmente meses) o Hit perde sua força. Novas músicas são lançadas e o ciclo recomeça.
      Como tudo na vida há um lado positivo e outro negativo em tudo isso. A musicalização em massa leva ritmo, alegria e felicidade a muitas pessoas. No contexto certo é um convite à dança e às atividades sociais, o que também é muito saudável. O problema é que nem sempre a mensagem contida nas letras são pertinentes ao amplo público alvo envolvido na música de massa. A melodia que gruda no cérebro carrega (como um vetor) uma letra (inicialmente em segundo plano) que pode conter informações inadequadas a determinadas idades, grupos e transmitir conceitos sociais inadequados. Há de se ter bom censo na sua composição.

       

      Como se livrar de uma música que “grudou” na cabeça?


      Infelizmente não existe uma técnica 100% eficaz para nos livrar daquelas músicas que, contra nossa vontade, martelam nosso cérebro no dia-a-dia. Duas dicas podem ajudar em alguns momentos:

      1- Execute a vontade do cérebro.

      Sempre que possível cante (mesmo que apenas mentalmente) a música toda. A tensão gerada por a repetição de parte de um refrão pode ser aliviada pela execução da música inteira. Procure recordar as outras estrofes, ou mesmo olhe na internet e satisfaça de uma vez a vontade do seu cérebro. Algumas vezes assoviar a música ou mesmo dança-la poder ter efeito semelhante na resolução.

      2- Competição de estímulos

      Inicie outra atividade, mude de ambiente, converse com alguém. Enfim, saia da situação que gerou o início da reverberação. Exponha-se a outra melodia com características semelhantes ao Hit inicial mas menos irritante para você (um mal menor).

      http://www.leandroteles.com.br/artigos/curiosidades/o-misterio-dos-hits-por-que-algumas-musicas-grudam-no-cerebro/


       

      8 dicas para melhor o rendimento no Vestibular

       

       


      Não dá para pular do ensino médio para uma boa faculdade sem passar pelo martírio do vestibular. Uma fase de muita dedicação, cobranças e sem garantias de sucesso. Uma maratona marcada por obstáculos como a competição, a matéria interminável, o cansaço mental e a temida ansiedade. Em poucas fases da vida a capacidade cerebral é tão exigida.
      Segundo o neurologista Leandro Teles: “O vestibular não é uma prova qualquer. Primeiro porque tem muita coisa em jogo, segundo, pois aborda o conteúdo de toda uma vida escolar. O aluno precisa tirar o máximo de sua capacidade intelectual e, principalmente, emocional. A memória, por exemplo, é exigida em toda sua complexidade, da retenção à evocação direcionada. Sairá na frente o aluno que souber manter o foco e a melhor estratégia de estudo para esse tipo específico de cobrança”.

      Pedimos ao especialista que indique e comente as principais orientações para otimizar a performance cerebral no contexto do vestibular:
      • Ambiente: Estudar em ambiente preparado é o primeiro passo. Iluminação direta e branca, mesa limpa, móveis confortáveis, etc… Nesse contexto com poucos distratores o que é realmente importante salta aos olhos e é mais facilmente memorizado. Nada de televisor ligado, música, redes sociais, etc… Evite pilhas de livros, textos esparramados e interrupções. É muito melhor foco por um tempo menor, intercalado com os outros afazeres, do que estudar muito tempo em meio a outras atividades concomitantes.
      • Repouso: Nada de perder o sono para estudar mais. É durante o sono que a memória é organizada e consolidada. Virar a noite estudando pode até funcionar como desespero para uma prova do colégio, aonde a matéria é menor e dá para encarar o desafio só com a memória pouco consolidada. Mas o vestibular é bem diferente, a distância entre o estudo e a prova é de meses e a matéria precisa de consolidação para vencer o stress na hora “H”. Além disso, o sono descansa o cérebro e o corpo para o dia seguinte de atividades. Pra quem acorda cedo e vai ao colégio ou cursinho,até aquele cochilo de 30 minutos após o almoço está liberado para melhorar o rendimento do estudo a tarde, obviamente sem exagero para não perder o sono da noite.
      • Destaques: decorar tudo é impossível. O segredo do sucesso é destacar os conceitos, pontos principais e palavras chaves. Foi-se o tempo que os bons vestibulares cobravam “decorebas” e rodapés de livros. Hoje em dia, cobra-se conceito, capacidade de raciocínio em cima deles, integração do conhecimento e o poder de improvisação. Atente para o conceito, destaque-o com letras grandes, grife, circule, copie, desenhe, fala em voz alta, troque de cor, etc … .Faça qualquer coisa para destacar a ideia primordial. Condense textos em parágrafos, parágrafos em frases, frases em uma palavra. O poder de síntese organiza o raciocínio, ajuda também a abrir a “gaveta” cerebral certa na hora de responder às perguntas.
      • Revisão: Arma importante na consolidação da memória. Quanto mais vezes algo é recordado, mais firme fica na cabeça. Algo que é vivenciado e não é recordado em algumas semanas tem pouca chance de ficar na memória. A revisão pode ser bem mais rápida que o estudo, algo que custou 1 hora para ser entendido pode ser revisado em 5 minutos ou menos. O tempo deve ser administrado para que toda a matéria seja coberta com folga e bem antes da prova, para que, na reta final, uma revisão reaqueça os temas adormecidos pelo tempo e distância da prova. No mundo ideal são recomendadas revisões planejadas a cada 2 meses.
      • Alimentação: durante o ano priorize alimentos de fácil digestão, rico em nutrientes e vitaminas. Prefira várias porções e pequenas quantidades. Alimentos muito gordurosos e calóricos, principalmente em grande quantidade  dificultam a concentração e lentificam o processo cerebral. Isso, pois, após uma grande refeição o fluxo sanguíneo é redirecionado ao estômago e intestino, além do aumento da acidez do estômago que leva a uma redução da acidez sanguínea por um tempo. Tudo isso gera sono e baixa disposição. Por outro lado, nada de estudar com fome, a fome é mais um estímulo que competirá com o estudo e tirará o foco do aluno. Beba bastante água, evite o álcool e os alimentos muito estimulantes, pois, em excesso, podem paradoxalmente reduzir a atenção como um todo.
      • Associações mentais: toda pessoa com boa de memória faz isso. Para memorizar algo que não atrai o interesse uma técnica possível e associar o conceito a algo que já está gravado na mente (chamamos isso de regra mnemônica). É interessante para fixar nomes, datas, sequencias e fórmulas. Crie rimas, músicas, links mentais, siglas, etc… Quanto maior o componente emocional ou o humor da associação, melhor! O cérebro pode carregar uma boa regrinha mnemônica pela vida inteira.
      • Metas: nosso empenho se alimenta de metas. Fundamental estabelecer um planejamento claro, com metas objetivas e com prazo de execução (quanto mais curto melhor). E nada de metas impossíveis ou improváveis! Cumprido o cronograma, parta para atividades extras, isso melhora a autoestima, reduz a ansiedade e minimiza a culpa no descanso e atividades sociais.
      • Desempenho linear: essa última dica é fundamental. Muitos alunos oscilam no rendimento durante os meses, aumentando a carga de estudos conforme aumenta a proximidade da prova e o desespero. Outro equívoco é disponibilizar tempo menor para matérias que não gosta. Acabam surgindo alunos totalmente assimétricos, com rendimento excelente em algumas matérias e sofrível em outras. O ideal é um ritmo linear de estudo e não deixar o gosto pessoal interferir no planejamento. Não deixe matéria não compreendida para trás e nada de “jogar a toalha” para nenhuma matéria específica

       http://www.leandroteles.com.br/artigos/curiosidades/vestibular-8-dicas/

      • O que ocorre no corpo durante um Susto




      Buuhh…!! Que susto…!! E de um segundo para o outro uma onda de sensações percorre todo o corpo: frio na espinha, olho arregalado, batedeira no peito, pele pálida, etc… . Mas pra quê tudo isso? Vamos entender melhor essa complexa sequência de eventos que toma nosso corpo quando ficamos assustados.
      “O susto é um  evento biológico intenso e hiperagudo. O cérebro percebe algo inesperado que  exige uma conduta imediata  de colocar o corpo em um estado de luta ou fuga. Para tal participam regiões cerebrais profundas relacionadas ao sistema límbico (emoções), além de hormônios que circulam pelo sangue, entre eles a famosa adrenalina”, explica Leandro Teles, médico neurologista.
      O susto gera mudanças físicas e psíquicas. Fisicamente ocorre aumento da pressão arterial e taquicardia (batedeira no peito).  O sangue, por sua vez, é direcionado principalmente para os músculos e o cérebro, deixando a pele fria e pálida. Ocorre retração das pálpebras (olho arregalado) e as pupilas se dilatam, isso para aguçar a visão, mesmo que se perca a percepção dos detalhes. Muitos músculos se contraem de maneira preventiva e involuntária, gerando trancos e sobressaltos. O rosto também muda, surgem caretas, a boca fica entreaberta e muitas vezes acontece um grito possivelmente na intenção de chamar instintivamente ajuda. Os pelos do corpo ficam eriçados, alguns antropólogos acreditam que seja uma herança genética dos grandes primatas, que parecem maiores e mais amedrontadores quando eriçam seus pelos.
      Psiquicamente podem surgir diversas sensações, a depender da situação em que ocorreu o susto. Geralmente surge um medo agudo seguido de raiva, ansiedade ou vontade de chorar, mas podem surgir, após o susto inicial, prazer e vontade de rir. Tem gente que até busca um bom susto, premeditadamente, como quando assistimos filmes de suspense ou terror, ou em algumas atrações de parques de diversões.
      O interessante é que a resposta fisiológica (física e mental) na hora do susto ocorre da mesma maneira seja uma ameaça real (um assalto, um tiroteio, um acidente, etc…), seja uma brincadeira qualquer (como quando um amigo se escondeu atrás da porta). Segundo o neurologista: “A resposta do corpo antecede e muito a compreensão exata da situação, por isso na grande maioria das vezes exageramos na dose e nos assustamos com eventos inócuos”.
      Portanto, o susto tem sua razão evolutiva de ser, ocorre para a eventual hipótese de ocorrer uma situação de risco imediato que necessite de uma pronta resolução. De modo geral levar sustos não faz mal à saúde, salvo em pessoas muito emotivas ou com problemas cardíacos graves.

      http://www.leandroteles.com.br/artigos/curiosidades/susto-corpo/

      • 5 DICAS PARA SER MAIS CRIATIVO




      O pensamento criativo é um diferencial importante em praticamente todos os ramos de atuação. A criatividade é uma função altamente sofisticada do cérebro humano, que de tempos em tempos nos surpreende com uma visão diferente, inédita e altamente efetiva sobre determinado problema.
      Segundo o neurologista Leandro Teles (CRM 124.984), formado e especializado pela Universidade de São Paulo: “A solução criativa aflora quando conseguimos driblar os caminhos do raciocínio lógico sequencial. Quando escapamos do óbvio e alcançamos uma visão alternativa, diferente da média da população”.

      A criatividade  resolve elegantemente inúmeros problemas do dia-a-dia. É altamente valorizada social e profissionalmente. O valor o profissional criativo é incalculável, pois a qualquer momento pode surgir uma saída inovadora que poderá render ou economizar dinheiro, tempo e trabalho.

      “Pensar diferente, de forma não ortodoxa, lançar um foco novo sobre um dilema antigo, isso é criatividade. Fazer os outros enxergarem aquilo que sempre esteve diante deles, criar atalhos mentais, surpreender o cérebro alheio gerando a famosa pergunta: como eu não pensei nisso antes? Para isso, devemos desenvolver uma série de modalidades cognitivas, coloca-las em prática e, enfim, colher os frutos”, ressalta o especialista.
      O Dr. Leandro Teles enumera e explica 5 passos fundamentais para quem quer se tornar mais criativo:

      1-     DIREITO AO ERRO

      Quem quer ser criativo tem, obrigatoriamente, que se permitir o erro. O que diferencia a ideia genial da absolutamente equivocada é, muitas vezes, um detalhe. O raciocínio lógico e de senso comum é menos fadado ao erro. O criativo arrisca mais, inventa, testa, ousa… com isso paga seu preço: erra bem mais. Fugir do óbvio leva a territórios mais perigosos mas também muito mais férteis.

      2-     MUDAR A VISÃO DO PROBLEMA

      Se quer ver o que ninguém viu, precisa olhar as coisas como ninguém ainda olhou. Mude a visão do problema !! Dê um passo pra trás e olhe tudo de longe, aperte os olhos, desfoque. Se coloque na visão de outras pessoas, brinque de resolver o problema em outros contextos, por exemplo: oque eu faria diante disso se eu fosse milionário?; e se eu não tivesse um centavo? ; e se ninguém estivesse vendo?  Você vai ver como o cérebro irá traçar caminhos novos e pode surgir um conceito inédito a ser trabalhado.

      3-     CONHECER OS CAMINHOS JÁ TRILHADOS

      Não é fácil fugir do lugar comum se não conhecemos o lugar comum. Tentar ser criativo sem determinar o que já foi dito, pensado e sentido sobre o problema é perder tempo. Conhecer os trilhas já abertas ajuda a evita-las, busque criar atalhos, fundir conceitos, condensar. Estude o assunto, sob vários aspectos, pesquise, não menospreze tudo que já foi feito sobre ele antes. Conhecimento e visão são modalidade fundamentais para as pessoas altamente criativas. É, na verdade, o que diferencia os verdadeiros criadores daqueles que passam a vida reinventando a roda.

      4-     DAR LIBERDADE AO CÉREBRO

      O raciocínio criativo precisa do cérebro apto a alçar voos livres e complexos. O cérebro humano é fruto de genética, vivência e contexto. A genética é imutável, cada um nasce com um potencial criativo. Mas a vivencia e o contexto estão nas nossas mãos !! Alimente-se que experiências novas, diferentes, inusitadas. Conheça pessoas, culturas e artes em todas as suas formas. Seja uma esponja de soluções criativas. Liberte seu cérebro na hora de resolver o problema, pense na solução mas também a deixe brotar em contextos anedóticos.  O cérebro inconsciente não pára de buscar soluções em momento algum. Saia do escritório, afrouxe a gravata, medite, corra na praia, aguarde a resposta olhando uma lagoa em um dia ensolarado, etc… . A resposta não tradicional surge, muitas vezes, em momentos não tradicionais. O repouso e o sono também são fontes criativas. Quem nunca dormiu pensando em um problema e acordou com a solução na cabeça? Friederich Kekulé, químico alemão, em 1865, sonhou com uma cobra tentando engolir o próprio rabo e, no dia seguinte, descreveu a estrutura do anel benzênico.

      5-     ENTENDA E USE A INTUIÇÃO

      Sexto sentido, intuição, o que tem de ciência nisso ? Tudo. O que chamamos de intuição é um tipo peculiar de raciocínio dissociado de linguagem. Surge um conceito meio pronto sem o rastro da lógica. Não dá pra argumentar, explicar, traçar a linha que justifica a conclusão. Ela aflora geralmente de divagações do hemisfério Direito (uma vez que a linguagem fica geralmente no hemisfério Esquerdo). Não a menospreze, nem dê a ela ares de magia e misticismo sem credibilidade. A intuição é função cerebral guiada por experiências nem sempre conscientes, por memórias impressas nas profundezas do nosso cérebro. Pessoas criativas exercitam, valorizam e expressão suas intuições. Dê vazão, com bom senso, a suas sensações pouco ancoradas na lógica e na razão.

      http://www.leandroteles.com.br/artigos/curiosidades/criatividade-5-dicas/


      DESCUBRA PORQUE O ÁCOOL É UM DOS PRINCIPAIS INIMIGOS DO SISTEMA NERVOSO




      Após alguns drinks falamos enrolado, apresentamos lapsos de memória, falta de equilíbrio e de coordenação motora.  Como será que o álcool gera essa pane no nosso cérebro? Será que o problema é reversível ou o abuso de álcool pode gerar sequelas? Conversamos com Dr. Leandro Teles, médico neurologista (CRM 124.984), sobre os principais aspectos que envolvem o álcool e seu impacto no sistema nervoso.

      1-      Todo mundo sabe que o álcool faz mal para o fígado, mas… e para o cérebro?

      R. Sem dúvida nenhuma o álcool em excesso, seja em quantidade, seja na frequência do uso, gera uma série de alterações agudas e crônicas no sistema nervoso como um todo. O cérebro sofre e os nervos periféricos, também. O álcool traz comprometimento agudo e imediato da função de algumas regiões e, com o passar dos anos, gera alterações estruturais irreversíveis podendo levar a demência, neuropatia periférica, entre outros problemas.

      2-    Porque quando bebemos ficamos confusos e sem coordenação motora?

      R. Após ingerir o álcool esse se difunde rapidamente para o sangue e é distribuído por todo o corpo. O cérebro recebe cerca de 20 % do sangue que sai do coração. O impacto é imediato, o sistema atencional localizado nos lobos frontais é o primeiro a sofrer, ficamos desatentos, eufóricos, com respostas motoras mais lentas e desajeitadas. A segunda região cerebral a acusar o golpe é o cerebelo, ficamos incoordenados, cambaleantes e com a fala mole. Por fim surge a sonolência que se aprofunda progressivamente. Já não fixamos nada na memória e se não houver muito cuidado a pessoa pode entrar em coma alcoólico com risco de vida.

      3-    Como o álcool destrói os neurônios e suas conexões?

      R. O álcool age negativamente no sistema nervoso por diversas vias.  Primeiro, há uma toxicidade direta do álcool ao corpo do neurônio e ao seu prolongamento (axônio). O álcool em excesso destrói diretamente células, conexões e redes inteiras. O cérebro que quem bebe demais envelhece precocemente e pode ficar atrofiado. Além do efeito direto, que bebe está mais sujeito a traumas na região da cabeça e a carência de algumas vitaminas fundamentais para o bom funcionamento do cérebro como a vitamina B1 (tiamina), vitamina B3 (niacina), B6 (piridoxina) e principalmente a vitamina B12 (cianocobalamina).

      4-    Quem bebe com frequência e pára de uma vez pode ter problemas neurológicos?

      O álcool vicia psíquica e fisicamente. Isso significa dizer que a pessoa necessita cada vez mais da substância para ter tranquilidade e sentir-se próximo do seu normal. Quando um viciado fica sem sua droga surgem sempre sintomas de abstinência: irritabilidade, taquicardia, pressão alta, excitação psíquica, confusão mental e até alucinações. Neste momento é fundamental a intervenção médica para preservar a saúde do paciente e ajudá-la na transição para a cessação do etilismo.

      5-    Afinal, um pouquinho de vinho tinto faz bem ou mal ao cérebro?

      R.Consumo regular de baixas doses de vinhos esteve relacionado a uma melhora do perfil cardiovascular. O cérebro fica sim mais protegido quando os vasos que o nutrem ficam mais saudáveis. A substância do vinho tinto responsável pelo efeito benéfico é o resveratrol, presente principalmente na casca das uvas tintas. Agora, não podemos esquecer que tem o álcool envolvido na formulação do vinho. Algumas pessoas tem tendência ao abuso, outras doenças clínicas ou mesmo uso de medicamentos que não combinam com a ingestão de álcool. Essas últimas devem sim evitar essa substância. Portanto, a questão do custo versus benefício no uso regular de vinho deve ser avaliada caso a caso.


      http://www.leandroteles.com.br/artigos/outras-doencas/acool-sistema-nervoso/


      A Hipnose na visão de um Neurologista




      Duas pessoas comuns ficam frente a frente… uma delas, de meia idade, bem vestida, balança um objeto e dá alguns comandos com uma voz sussurrante e … pronto !! Daqui em diante o outro come cebola achando que é maçã, masca alho pensando ser chiclete, imita galinha, fica mudo e até deixa que lhe atravessem agulhas no pescoço. Essa é uma visão bem popular do misterioso evento da hipnose. Crença, magia, teatro ou ciência? Qual será a visão imparcial de um médico neurologista perante tudo isso. Perguntamos ao Dr. Leandro Teles, neurologista formado pela Universidade de São Paulo a visão dele sobre alguns aspectos centrais do processo de hipnose (lembrando que ele não pratica o procedimento, portanto não há conflito de interesse).

      1- Você acredita em hipnose ou acha que é tudo teatro?

      R. A hipnose é um fenômeno real e quantificável . É possível sim, em alguns momentos, pessoas propensas a hipnose apresentarem percepção sensorial e vivencias alternativas motivadas pela sugestão de um hipnotizador.  Obviamente, como em qualquer outra profissão de franca exposição, existem alguns profissionais enganadores em meio a profissionais sérios. Mas a hipnose, como processo cerebral, é cientificamente estudado, provada e com diversas aplicações médicas e não médicas.

      2- Durante a hipnose a pessoa imagina as coisas ou ela realmente sente o que é proposto ?

      R. Essa é uma dúvida milenar. Os estudos mais recentes relacionados a investigação das áreas cerebrais ativadas durante a hipnose mostram que, em alguns casos, ocorre ativação de regiões da percepção e não da criação. Isso sugere que o processo lembre mais alucinações perceptivas do que imaginação.

      3- É possível usar a hipnose para acessar melhor as memórias?

      R. A maioria dos estudos mostra que sim. Pessoas em transe hipnótico tem um acesso mais amplo e detalhado a algumas recordações episódicas. Isso inclusive já foi usado em depoimentos policiais pela tentar esclarecer a cena do crime hipnotizando as testemunhas. O problema é que a indução por sugestão por vezes traz uma versão pouco confiável, aonde o que a pessoa “acha que viu” ou “queria ter visto” e traz durante o transe a informação como se realmente tivesse vivenciado, por isso que evita-se atualmente esse método e questiona-se sua validade como prova.

      4- Existe risco de plantar “falsas memórias” durante uma hipnose mal feita?

      R. Sim, esse risco existe e é preocupante. Em momentos de transe com atividade de “regressão temporal”  a condução inadequada pode levar falsas interpretações do passado e deixá-las com aquela sensação de familiaridade típica das lembranças. É um mecanismo complexo que separa a nossa interpretação do que é lembrança e do que imaginamos, durante uma hipnose mal conduzida uma vivencia imaginativa (na medida em que não ocorreu) pode ser “plantada” como uma vivencia real. Nem preciso dizer a quantidades de problema que uma falsa memória pode trazer.

      5- Você acredita em regressão  para vidas passadas pela hipnose?

      R. A existência de vidas passadas é uma questão de cunho religioso e não cabe a mim julgar sua existência. Agora, do ponto de vista estritamente científico o acesso a esse tipo de recordação não é até o momento comprovado. A nossa capacidade de recordação episódica consciente toma corpo a partir de 4 anos de idade, podemos até fixar relances de memória antes desse ponto, mas sem recordação clara e estruturada. Como a questão de vidas passadas é praticamente impossível de ser testada (uma vez que a distinção entre sugestão e vivência fica, neste caso, impossível) a prática ganha sempre muitos adeptos. Mas definitivamente é muito mais uma questão de fé do que de ciência.

      6- Qualquer um pode ser hipnotizado ?

      R. Não, existem pessoas mais e menos hipnotizáveis. Além disso as pessoas precisam “querer”, de alguma forma (mesmo que não conscientemente), ser hipnotizadas. Outro mito é achar que as pessoas ficam completamente na mão do hipnotizador, que cometeriam crimes ou fariam qualquer coisa no estado de transe. Na verdade, a crítica continua agindo em algum grau e geralmente interrompe o processo quando o hipnotizador transgride os princípios éticos e morais do hipnotizado. Ainda sobre o poder do hipnotizador sob a pessoa em transe, muitos temem que o paciente fique preso no transe caso o hipnotizador passe mal, fuja ou mesmo morra durante o processo. Isso realmente não acontece, se o estímulo cessar, após algum tempo (geralmente minutos), o paciente evolui para sono e acorda espontaneamente fora do transe.

      7- Quais as utilidades atuais da hipnose?

      R. No ramo médico a hipnose se aplica no tratamento de dores crônicas, abuso de álcool e drogas, anestesias leves, ansiedade, depressão e mesmo outros transtornos psiquiátricos. Seu uso é geralmente associado a condutas médicas tradicionais. Outra utilidade está na indução de eventos psíquicos que podem eventualmente ser confundidos com quadro de epilepsia (servindo neste caso como diagnóstico). Fora do cenário médico, a hipnose é utilizada como entretenimento (em shows), atividades religiosas (como regressão para vidas passadas) e até em atividades com animais de todo o tipo. Seja como for, é altamente recomendável que se procure profissionais com habilidade, éticos e cuidadosos. Também é recomendável que todo e qualquer procedimento dessa natureza seja realizado apenas com o consentimento da pessoa hipnotizada.

      http://www.leandroteles.com.br/artigos/curiosidades/hipnose-na-visao-de-um-neurologista/




      Exercícios mentais – Ginástica Cerebral

       


      EXERCÍCIOS MENTAIS – GINÁSTICA PARA O CÉREBRO !!

      Nossa capacidade intelectual é fruto de nossa carga genética, nossas influências ambientais durante a vida e nosso ritmo de vida.
      “Vejo muito gente reclamando que seu cérebro não anda mais o mesmo, está desatento, esquecido, com redução da capacidade de raciocínio e da criatividade. A verdade é que o ritmo moderno de vida não propicia contexto adequado para o melhor rendimento cerebral”, ressalta o neurologista Leandro Teles (CRM  124.984)
      Segundo o especialista os 2 principais erros que levam a queda do rendimento cerebral são:

      1-   Sobrecarga de estímulos = pessoas que fazem várias coisas ao mesmo tempo, dormem menos do que deveriam, estão sempre correndo, tem nível elevado de stress, preocupações e ansiedade.

      2-   Falta de treinamento cerebral = muitas pessoas acabem caindo na rotina e automatizando boa parte da atividade mental. O cérebro precisa de desafios, ser tirado da zona de conforto, criar soluções, testar hipóteses, errar, acertar, enfim, aprender durante toda a vida. Isso é conseguido no dia-a-dia buscando sempre atividades intelectuais novas ou mesmo fazendo coisas da rotina de um jeito criativo e diferente. Outro jeito de estimular o cérebro é com jogos e brincadeiras intelectuais, que cumprem de maneira divertida e lúdica, o papel de desafiar, testar e treinar algumas habilidades cerebrais importantes na composição do que chamamos inteligência.
      Dr. Leandro Teles aborda alguns exercícios cerebrais simples, intrigantes e consagrados, explicitando as habilidades cognitivas envolvida na realização de cada um deles. Mãos à obra !! É hora de malhar os neurônios:

      1-   TESTE DAS CORES
      Nesse teste tente ler as cores em que as palavras estão escritas… e não o texto que está escrito.
      É um teste de atenção, engajamento e inibição de respostas. O lado esquerdo do cérebro, predominante para linguagem, ao menos sinal de distração, tentará ler o texto. O lado direito, mais viso-espacial, tentará dizer as cores.  Boa Sorte !!

      2-   TESTE DO RELÓGIO INVERTIDO
      Esse é um difícil teste de adaptação visual. Abaixo temos um relógio invertido no plano horizontal. A imagem é como um relógio de parede disposto na frente de um espelho. O cérebro, tirado da sua zona de conforto, precisará re-inverter mentalmente a imagem para desvendar o horário correto. É um exercício visual e de estratégia. E então, que horas são ?



      3-   TESTE DO TEXTO EMBARALHADO
      Esse teste é mais fácil e mostra uma fascinante habilidade cerebral. O texto abaixo tem letras embaralhadas, no entanto, nosso cérebro consegue decifrá-lo com uma fluência quase normal. Isso, pois ele não lê letra por letra (como alguns podem pensar) ! Nosso cérebro lê palavras inteiras, quando não frases inteiras. Ele tem um poder de prever o que é escrito, tá um pouquinho na frente do texto e compreende o contexto gramatical que algo é escrito. Faça o teste e surpreenda-se.


      4-   TESTE DE RASTREAMENTO
       Esse não é para qualquer um ! O objetivo é ler atentamente o texto abaixo e identificar quantas letras “F” aparecem. Mas não menospreze o exercício, não é tão fácil quanto parece. Nele o cérebro precisa inibir a leitura do todo, do contexto, da palavra e esforçar-se para perceber as letras. O que está escrito não importa, apenas procure e diga quantos “F´s” você lê abaixo (Gabarito logo abaixo) !!

      ….
      Gabarito = Existes seis F´s escondidos nesse texto. Encontrou ? Se não achou volte ao texto e confira !!


      5-   ENCONTRE O INTRUSO
      Neste teste, a atenção é o fundamental! Em um “mar” de NOVES você precisará encontras DOIS números SEIS. Algumas pessoas mais detalhistas têm muita facilidade nesse exercícios, outros tendem a ver o todo e realmente penam para achar os intrusos.Vamos a luta!



      6-   TEXTO COM NÚMEROS
      Aqui mais um teste relativamente fácil e simples que mostra todo o poder de improvisação cerebral. Um texto que mescla letras e números e que, ainda sim, pode ser plenamente lido e compreendido. Leia e confira !!


      7-   TESTE DO SOLETRAR INVERTIDO
      Exercício de complexidade média que exige muita, mas muita concentração. É preciso lembrar a grafia da palavra, inverter a escrita e narrar as letras na sequência correta. Quanto maior a palavra mais difícil fica o exercício. Segue alguns exemplos de complexidade variável logo abaixo.


      8-   CONTAS SERIADAS DE CABEÇA
      Esse teste é bastante curioso. Faça a conta sequencial proposta abaixo, não use calculadora. Apenas some progressivamente os números e anote o resultado. Depois confira se você acertou com uma calculadora. O cérebro não pode bobear, são dados dinâmicos que ficam registrado apenas mentalmente. Parece fácil, não é? Vamos ver com você se sai então.
       

       http://www.leandroteles.com.br/artigos/curiosidades/exercicios-mentais-ginastica-cerebral/



      COMO O CÉREBRO REAGE DIANTE DE UMA TRAGÉDIA ?

       



      Quem acompanhou pela imprensa a recente tragédia da casa noturna Kiss (no Rio Grande do Sul), que deixou cerca de 240 mortos, deve ter se colocado (pelo menos por alguns segundos) na pele das pessoas que estavam no local na hora do ocorrido. Susto, medo, desespero, vontade de correr e se salvar, vontade de ficar e ajudar os outros. Fumaça, barulho, tensão, adrenalina e corre-corre. Ingredientes desfavoráveis… falta de tempo, falta de espaço. Razão? Emoção? Correr para lado certo, evitar o calor, não inalar fumaça, cobrir o rosto com toalha molhada, não pisar em ninguém… uma tempestade inédita de variáveis,  poucos segundos para decidir. Como será que o cérebro faz suas escolhas na hora H?  O que ocorre no corpo nesse momento? Conversamos com o Neurologista Leandro Teles (CRM 124.984), formado e especializado na USP, sobre a reação cerebral durante uma tragédia.
      “O Cérebro humano apresenta um pacote de reações padronizadas em momentos de Stress agudo. O sangue é redirecionado, ocorre eleição de prioridades, sensações desnecessárias são omitidas da consciência e começa uma luta contra o relógio e pela sobrevivência”.
      Pedimos ao especialista que enumere e explique as principais mudanças fisiológicas ocorridas nesse tipo de situação:

      1-    Ativação do sistema de alerta: Ocorre uma descarga cerebral imediata  (quase reflexa, mesmo antes de nos darmos conta adequadamente do problema – isso pois o cérebro desenvolveu padrões de risco de vida), segue-se  aumento da liberação de adrenalina na corrente sanguínea que leva a alterações orgânicas bastante características: Pele pálida, olhos arregalados, pupila dilatada, taquicardia, aumento da pressão arterial. O sangue é direcionado aos músculos e ao cérebro (sai da pele e dos intestinos).  Tudo tem razão de ser: perde-se a percepção visual de detalhes e passamos a enxergar melhor o todo, o sangue circula mais rápido e dá conta de nutrir toda a musculatura necessária para escapar da situação com vida.

      2-   Redução da percepção cerebral de algumas sensações: nessa hora ocorrem mudanças das entradas cerebrais, sentimos menos sensações como a dor (podemos, por exemplo: quebrar um osso, pisar em cacos de vidros, esmagar um dedo e não sentir praticamente nada); também não sentimos vontade de ir ao banheiro, fome ou sede. Tudo isso fica paralisado, em segundo plano e só será retomado em momento oportuno.

      3-      Redução das escolhas racionais: a razão exige duas coisas que não temos em momentos de tensão agudos e inesperados: informações e tempo. O cérebro toma decisões mais emocionais, intuitivas e primitivas. A falta de ciência dos fatos e o temor antecipatório do sofrimento levam a atitudes que a pessoa nunca cometeria em situações ideais. Pessoas podem pular de uma altura absurda para escapar de um mal menor, podem correr para o lado errado, podem atropelar e fazer mal às outras pessoas em prol da própria sobrevivência, etc.  Por vezes as pessoas são encontradas em estado de choque, sem conseguir se comunicar ou formular um pensamento com começo meio e fim. É comum as pessoas de fora da cena questionarem: por que não se fez isso ou aquilo ? Agora, o substrato neurológico do momento nubla e perverte gravemente as vias do pensamento lógico. Qual seria a vantagem disso então? Certamente a velocidade de reação!  Titubear, ficar indeciso ou mesmo paralisado consegue ser pior que correr o risco de tomar uma decisão equivocada.

      4-      Ativação de sistemas de manutenção da vida: Na hora H ficamos mais fortes, mais rápidos, mais firmes, decididos e muito mais corajosos. O foco extremo é ficar vivo. Para o cérebro, o bem maior é a existência do indivíduo. Com isso, falta trabalho em equipe e, por vezes, deixamos de perceber o outro, complicando algumas situações. Ao mesmo tempo, não faltam histórias de superação e feitos bem acima do esperado em prol da sobrevivência.
      Agora, evidentemente que as mudanças decorrentes da vivência de uma tragédia não são apenas agudas. Podem surgir cicatrizas mais profundas no funcionamento cerebral dessas pessoas.  Ansiedade, depressão, pesadelos, certo receio que não passa, certa culpa por não ter previsto ou agido melhor no momento, enfim. É fundamental medidas de saúde aos sobreviventes e a todos os familiares. Paralelamente precisamos de treinamento intenso para situações agudas, de modo a automatizar a conduta, minimizando os erros interpretativos e reduzindo ao máximo o número de perdas nessas situações.

      http://www.leandroteles.com.br/artigos/curiosidades/como-o-cerebro-reage-diante-de-uma-tragedia/

       

      Confira os 7 Maiores Inimigos do Seu Cérebro !!




      Todo mundo quer um cérebro afiado, rápido, que lembre do que tem que lembrar e esqueça o que precisa esquecer. As pessoas cobram seus neurônios para serem sempre eficazes, focados, resolutivos e criativos. Ninguém quer ter fases de oscilação no rendimento cognitivo e nem altos e baixos na performance intelectual. Mas tudo isso tem seu preço. Hábitos e comportamentos alteram diretamente nosso funcionamento e justificam grande parte das queixas de lapsos, redução de produtividade, elevação da taxas de erros e imperfeição no processo de tomada de decisões.
      Segundo Dr. Leandro Teles (Médico Neurologista da USP – CRM 124.984): “O funcionamento cerebral não é linear.  Como todo sistema complexo, ele é sujeito a falhas e imperfeições, cabe a cada um reconhecer na sua vida os determinantes da baixa de eficiência, tornando o sistema mas seguro, competente e confiável”.
      Mas, quais serão os principais inimigos do cérebro? Quais hábitos e comportamentos amarram o funcionamentos das redes que determinam as funções mais nobres do sistema nervoso, como – atenção, memória, estratégia, previsão de resultados, controle emocional, etc. ?
      Desafiamos o especialista a enumerar e explicar os  10 inimigos mas importantes do funcionamento intelectual. Confira.

      1-    Falta de Sono = Dormir pouco atrapalha toda o processo cerebral. É um problema duplo, pois  durante o sono o cérebro consolida as memórias do dia anterior, organiza o pensamento e exercita a criatividade; além disso, prepara o cérebro para as atividades do dia seguinte. Quando dormimos mal o rendimento cai logo no dia seguinte, persistindo a privação, ocorre declínio franco da concentração, memória e alterações intensas do humor.

      2-    Sedentarismo = A atividade física age no sistema nervoso central em vários níveis. Reduz a ansiedade, derruba os níveis de cortisol e adrenalina, estimula a formação de redes dentro do hipocampo (região responsável pela memorização) e melhora o sono. Com isso, ocorre otimização da concentração, do processo criativo e do pensamento lógico.

      3-    Rotina = Aí um inimigo importantíssimo. A rotina automatiza os processos mentais. Não percebemos mas deixamos de pensar em muitos momentos da nossa vida. Agimos como robôs fazendo coisas reflexas, sem raciocinar, criar e perdendo uma chance de exercitar nossos neurônios. Os trabalhos repetitivos, relações interpessoais que caíram na mesmice, falta de projetos, planos, metas, tudo isso leva a uma preguiça cognitiva. Busque sempre coisas novas, desafios. Faça a rotina de jeito criativo, diferente, altere caminhos, ambientes, mude a alimentação, conheça pessoas e lugares novos. Alimente seu cérebro de vivencias intelectualmente mais interessantes.

      4-    Sobrecarga Mental = Nem tento ao céu, nem tanto à terra. A privação de estímulos que a rotina provoca é tão prejudicial quanto a sobrecarga de estímulos e informações. O cérebro tem uma capacidade limitada de lidar com afazeres simultâneos. Se ultrapassarmos essa capacidade, teremos esquecimentos, desatenção e baixa no rendimento. Portanto, nada de fazer várias coisas ao mesmo tempo, nada de ambientes pesados e bagunçados, nada de overdose de atividades e bombardeio de estímulos. Faça cada coisa no seu tempo, individualmente, se desconecte do mundo ao resolver problemas importantes e específicos, tire o melhor o seu cérebro reduzindo a taxa de distratores.

      5-    Ansiedade = A ansiedade tira a concentração do presente, do agora.  O foco é lançado para o futuro, existe uma pressão antecipatória para eventos posteriores, um dimensionamento patológico do grau de complicação, etc. Os ansiosos são frequentemente desatentos e cometem lapsos por darem respostas rápidas demais e imersos em contexto emocional adrenérgico. O ideal é combater a ansiedade, com medidas comportamentais e , em casos mais graves, buscar ajuda especializada. O mesmo vale para depressão (que lentifica todos os processos intelectuais) e os problemas na tireoide.

      6-    Desorganização = as pessoas cobram do cérebro mas não fazem a sua parte. Você facilita muito o trabalho cognitivo se for uma pessoa organizada. Trabalhar em ambientes apropriados, gerenciar o tempo, estipular prioridade, delegar tarefas com inteligência, manter um certo padrão aonde guarda as coisas, o jeito que destaca o que é mais relevante, manter a fácil aceso aquilo que é usado com maior urgência ou frequência, etc. Tudo isso liberará seu cérebro para se engajar no processo cognitivo superior, como a criatividade, raciocínio lógico, previsão de resultados, etc., sem ter que ficar triando os ruídos ambientais e lutando contra a desorganização da informação.

      7-    Vícios e alimentos = Reduza o consumo de álcool e nicotina.  Cuidado com medicamentos para tontura, para náuseas, relaxantes musculares e remédios para dormir sem orientação médica (eles podem atrapalhar todo o processo mental). Evite o excesso de estimulantes como cafeína, pois o exagero pode até deixa-lo ligado, mas, paradoxalmente, mais desfocado e menos produtivo. Evite excessos alimentares, coma várias vezes ao dia e prefira alimentos de fácil digestão. Também evite trabalhar e estudar com fome.  Entre os alimentos mais indicados para uma boa saúde cerebral estão: peixes, grãos, frutas, verduras e fontes de gordura e proteína de boa qualidade (como óleos vegetais e carne branca).


      http://www.leandroteles.com.br/artigos/curiosidades/confira-os-7-maiores-inimigos-do-seu-cerebro/


      TESTE NEUROLÓGICO ALZHEIMER

      Encontre o C, é um bom exercício para os olhos.
      OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOCOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

      Já encontrou o C. Então, agora, encontre o 6!

      9999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999 9999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999 9999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999 9999699999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999 9999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999 9999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999

      Encontrado o 6, encontre agora o N. Este é difícil.

      MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMNMMMMMMMMMMM
      MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
      MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
      MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
      MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM

      Esta não é uma brincadeira.
      Se você passou nos testes, cancele a sua visita anual ao neurologista.
      Você está beleza e bem distante do temido Alzheimer.
      http://ticasdematema.blogspot.com.br/2009/01/teste-neurolgico-alzheimer.html 

      Teste de QI - Caiu a Ficha

       

      Teste de QI - Teste de QI - Caiu a Ficha

      Sempre quis saber até onde vai sua capacidade? Está na hora de descobrir seu quoficiente de inteligência com esse teste de QI super completo!
      Origem: Caiu a Ficha

      Pré-visualização do teste:


       

      Teste Ilusão de ótica

      O teste a seguir trata-se de ilusão de ótica e conflitos no cérebro. Consta de 8 etapas. abaixo está a primeira etapa, clique no botão próximo para prosseguir, boa sorte!.


      Conte os pontos pretos!
      Teste Ilusão de ótica



       
      Olhe atentamente para o ponto preto localizado na parte laranja da bandeira durante 30 segundos, após isso olhe para o quadro branco e veja o que acontece. 


      Teste Ilusão de ótica



       
      Olhe atentamente para os 4 pontos preto localizados no meio da figura, durante 30 segundos, após isso olhe para uma parede branca e veja o que acontece. 


      Teste Ilusão de ótica



       
      Olhe atentamente para o ponto preto localizado no meio da figura, movimente sua cabeça para perto e longe do monitor, e veja o que acontece. A figura está estática! 

      Teste Ilusão de ótica



       
      Olhe atentamente para qualquer ponto da figura, movimente sua cabeça para os lados, e veja o que acontece. A figura está estática! 

      Teste Ilusão de ótica



      Olhe atentamente para qualquer ponto da figura, movimente sua cabeça para os lados, e veja o que acontece. A figura está estática!   
      Teste Ilusão de ótica


      Olhe atentamente para qualquer ponto da figura, movimente sua cabeça para os lados, e veja o que acontece. A figura está estática!  

      Teste Ilusão de ótica




    1. Tapete voador

     

  • Quem disse que o tapete mágico do Aladdin não poderia existir de verdade? Em um evento na praia, uma mulher sobre um tablado parece estar flutuando sobre a areia, quando na verdade está sobre um tablado de madeira. Você conseguiu entender os motivos para que fiquemos iludidos? Uma bandeira faz sombra pouco antes do tablado, criando a impressão de que é o “tapete” que está tapando o sol.

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  • As 10 melhores ilusões de ótica para o final de semana



     http://www.tecmundo.com.br/curiosidade/16756-as-10-melhores-ilusoes-de-otica-para-o-final-de-semana.htm#ixzz2QfEJcGKv 



  • 2. Subsolo imaginário

  • Pinturas 3D são muito divertidas, ainda mais quando apresentam a perfeição desta que escolhemos. Com tinta e muita criatividade, o pintor conseguiu criar um ambiente inteiro logo abaixo do solo. Você pode perceber como o trabalho dele é incrível, pois até mesmo os tijolos da rua foram imitados para criar uma junção espetacular dos “dois mundos”.
  • As 10 melhores ilusões de ótica para o final de semana

  • 3. Cuidado para não cair

  • Andar por uma loja assim não deve ser muito fácil. Afinal de contas, a superfície não é nada regular. Veja como existem ondulações no chão, parece até que o local foi pisoteado por dinossauros. Isso que acabamos de falar poderia ser verdade, mas a realidade é bem diferente. O chão só está pintado com linhas disformes, criando uma incrível ilusão de ótica.

  • As 10 melhores ilusões de ótica para o final de semana

    4. Espiral infinita

  • Olhe esta incrível espiral. Você consegue saber onde ela vai terminar? É uma missão muito difícil, ainda mais quando analisamos tudo com calma, pois assim que fixamos os olhos no fundo do cenário, tudo começa a rodar. Uma ilusão de ótica simples e bastante divertida.

  • As 10 melhores ilusões de ótica para o final de semana

    5. Cano mágico

  • Esta ilusão é uma fotografia e um encanamento muito antigo pode ser observado. Ele sai do fundo da imagem e é trazido para frente, mas aparece mais no fundo ainda. “Como assim, Tecmundo?” Calma, é só uma ilusão de ótica. O cano está vindo para frente, mas devido ao corte na estrutura, parece que ele termina no fundo do cenário.

  • As 10 melhores ilusões de ótica para o final de semana

6. Um rosto no campo


Uma pintura muito bonita, com vários animaizinhos, uma criança descansando, árvores, casas e o rosto de um senhor. Você não achou o rosto do senhor? Observe a imagem de novo. Junte todos os elementos dela e você perceberá qual é a ilusão de ótica.


As 10 melhores ilusões de ótica para o final de semana


7. Uma brincadeira macabra


Esta ilusão de ótica é um pouco macabra, mas também é muito criativa. O que você está vendo sobre a mesa do jardim? Bem, nós conseguimos ver uma menina que teve a cabeça arrancada. Mas o Tecmundo não publicaria algo tão chocante. Na realidade, uma garotinha está deitada sobre a mesa e outra está atrás, fingindo ser a parte do corpo arrancada.

As 10 melhores ilusões de ótica para o final de semana


8. A maior pintura 3D do mundo


Encomendada pela Rebook, esta pintura 3D entrou para o Guinness por ser o maior painel tridimensional do mundo. A dupla de artistas Joe & Max criou um ambiente incrível, capaz de fazer qualquer um pensar que está prestes a cair em um precipício. Impressionante não? É mais uma ilusão de ótica perfeita.


As 10 melhores ilusões de ótica para o final de semana


9. Água animada em imagem estática


Para criar essa ilusão de ótica, deve ter sido necessário bastante conhecimento científico. Várias torneiras de água são colocadas entre colunas (criadas com linhas brancas). Ao fixar os olhos na imagem, temos a impressão de que a água das torneiras está em movimento, como se a imagem fosse animada.

As 10 melhores ilusões de ótica para o final de semana

10. Parada ou giratória?


Mais uma imagem que confunde a cabeça das pessoas. Será que o fundo está girando? Está parado? E o meio da ilustração? Na verdade, está tudo parado, mas devido à disposição das esferas, a sensação que temos é de que está acontecendo uma movimentação de todo o material.

As 10 melhores ilusões de ótica para o final de semana

Ilusão de movimento:



Mensagem quase escondida:


Ilusão de movimento:














 

 

 


 

 



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